Nos últimos anos, temos tido conhecimento do aumento da incidência de muitas doenças crónicas, que alguns poderiam chamar de «doenças da nova era». O nosso mundo está a evoluir com mais tecnologias e opções, o que nos levou a grandes mudanças nos nossos estilos de vida. Trabalhamos mais horas, sofremos diariamente episódios de stress, movemo-nos menos e consumimos fast food altamente processada. Atualmente, encontramo-nos numa situação em que não sabemos como os nossos alimentos são cultivados, de onde provêm, do que são feitos e como são realmente processados. Esquecemo-nos da função principal dos alimentos, que é fornecer-nos nutrientes para manter o nosso organismo.
O papel da dieta na inflamação
A doença inflamatória intestinal (DII) é uma parte importante das doenças crónicas da «nova era» que se estão a espalhar por todo o mundo. Vários fatores potenciais intervêm na patogénese das DII, incluindo a genética, o sistema imunitário, a microbiota e o nosso ambiente. Dos muitos fatores ambientais que estão a ser investigados, a dieta é o mais estudado.
A dieta desempenha um papel crucial na DII, desde a patogénese até ao tratamento da doença, especialmente na doença de Crohn (DC). São cada vez mais os estudos que apoiam o papel da dieta nas DII, incluindo estudos epidemiológicos que mostram a associação entre estas afeções e o consumo de carne vermelha, gordura de origem animal, refrigerantes e alimentos processados em geral. Além disso, estudos com modelos animais investigaram o papel de ingredientes específicos e o mecanismo pelo qual aumentam a inflamação.
Nutrição Entérica Exclusiva (NEE) para a doença de Crohn
A dieta de exclusão entérica na doença de Crohn
Um dos mecanismos sugeridos é a exclusão dos componentes dietéticos que são potencialmente pró-inflamatórios, como vimos nos modelos animais, e que poderiam aumentar a inflamação ao afetar a barreira intestinal e o microbioma. Com base nesta ideia, foi desenvolvida uma terapia dietética chamada dieta de exclusão para a doença de Crohn (CDED). A ideia por trás da CDED é a exclusão destes ingredientes potencialmente pró-inflamatórios e a inclusão de dietas integrais com alimentos neutros e benéficos que também possam melhorar a microbiota. Foram publicados vários estudos promissores para crianças e adultos, que mostram altas taxas de remissão (60 %-80 %), bem como uma melhoria na camada da mucosa.
A dieta e a DII no futuro
Referências
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